segunda-feira, 10 de outubro de 2005

O que não queremos ver

Estamos todos perdidos num mar de sombras, nos afogando no abismo de nossa própria incoerência.
Perdidos entre as sombras que criamos e alimentamos, estas que por fim são as mesmas que nos engolem e sufocam nossas palavras costurando nossos lábios.
Somos todos marionetes de nossa ignorância, reflexos de nossos anseios, pequenos momentos de satisfação efêmera. Todos nos apegamos a fugidios brilhos, que não alcançamos jamais, apenas vislumbramos ao longe, apertando os olhos para distinguir a luz entre as sombras.
Ah, as sombras, fingimos que não, mas elas sempre estão lá, no íntimo, no desejo que queima, no vazio que transcorre do tempo que passa, no sangue que circula nas veias, na descrença desoladora, no não saber.
Sim, somos todos pequenos pontinhos perdidos num mar imenso de sombras, e sim, elas sempre estão lá.

3 comentários:

O empírico disse...

NOssa minha púpilo(implicando)... estou orgulhoso! Tu tá escrevendo bem, hein!

Anônimo disse...

ficou fodaralho
caraca, tu cheio d plavras bonitas e eu tasco logo um palavrão
hehheehhee
mas tah manero msm
precisa agora postar masi algumas coisinhas ae
assim q eu descobrir o endereço do meu eu t envio
heheheheheh
bjão!!!!

Anônimo disse...

estou cada vez mais concordando com essa visão pessimista porém poética do mundo... entendo cada vez mais quem antes eu criticava...

afora isso, o seu texto está ótimo. parabéns. ^^

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