A mesma dor que lhe aguiloa me atormenta,
A falta de cor no teu olhar me entristece,
Estamos presos na mesma teia,
Nada parece mudar,
Eu busco as respostas, mas nem sei onde as buscar,
Ninguém pode ser culpado, nem a vida, nem o destino,
Ninguém está fadado, mas mesmo assim estamos presos nesta teia,
Se pudesses me ouvir,
Se eu pudesse lhe falar,
Não precisa chover o tempo todo,
Será que eu tenho culpa?,
Segure minhas mãos.
Segure minhas mãos e me eleve, queria poder te resgatar,
Não sei o que queria,
Sei apenas dessa prisão,
Desse ritmo, destas cenas repetidas, desses círculos nos quais tenho andado,
E nem sei se te encontro, nem sei se me encontro,
Só sei que eu tento, eu tento respirar, eu tento abrir os olhos, eu tento.
Mas a cor cinza em teu olhar sempre pesa em minha consciência dilacerada.
E ela me tortura .
Como eu queria te colorir, como queria te apagar...
Como eu queria...
Dúvida.
2 comentários:
Muito bom isso... muito bom mesmo...
Essa teia parece uma grande cama de gato! Puxamos o nó errado e pronto, tudo se desfaz...(ou não). Arriscar-se? Mudar? Encarar? Aceitar? É um jogo? Posso jogar mais de uma vez? Qual é o prêmio?
Dúvida...ela esteve aqui semana passada... conversamos e a mandei ir embora depois de um gostoso copo de vinho...ela se foi mas depois me questionei: deveria ter mandado ela embora? Duvida....
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