Todos os dias eu mordo a carne de meus lábios;
Tenho pressa demais.
E todos os dias, eu sangro, seja na pele ou nas vísceras da consciência;
Tento mentir para eu mesma.
Não tem me restado muito mais que a feiúra de meu cansaço refletida nos espelhos
O caminho vem sendo longo e as bifurcações multiplicam-se
Confundo vontades e desejos com o combustível que queima minhas forças
Tento não pensar nisso
Esqueço-me do chão em que firmo os pés quando olho as nuvens acima
Preciso escolher pisar onde vejo com clareza o que está abaixo e por onde vão os passos
Não quero mais isso e mesmo assim quero tudo
Até porque algumas vezes tudo não chega a ser suficiente.
Tenho pressa demais.
E todos os dias, eu sangro, seja na pele ou nas vísceras da consciência;
Tento mentir para eu mesma.
Não tem me restado muito mais que a feiúra de meu cansaço refletida nos espelhos
O caminho vem sendo longo e as bifurcações multiplicam-se
Confundo vontades e desejos com o combustível que queima minhas forças
Tento não pensar nisso
Esqueço-me do chão em que firmo os pés quando olho as nuvens acima
Preciso escolher pisar onde vejo com clareza o que está abaixo e por onde vão os passos
Não quero mais isso e mesmo assim quero tudo
Até porque algumas vezes tudo não chega a ser suficiente.
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