Do ponto em que culminam as turbulências ocasionadas
pelos choques entre as massas negras de nuvens
das tempestades que criamos, que crio, que criei,
onde todos os raios e estampidos luminosos trovejam.
Da lama densa e escura onde revolvem-se os vermes,
a alimentarem-se de restos putrefatos,
onde o oxigênio não adentra,
germinaram botões alvos de perfumada flor.
Foi na leveza de saber da impermanência de todas as coisas,
sejam doces e afáveis, sejam dolorosas e cruciantes,
que desataram-se as duras amarras
e a brisa gentilmente conduziu para além,
brandamente roçou a pele de minha nunca,
purificando de todas as considerações,
manipulações, de todos os despotismos, apegos,
aquietando a mente afligida, na fluidez da exoneração.
As mãos e os braços esticaram-se na direção
de um lugar no qual todas as coisas são livres,
em sua imaculada natureza mutável,
onde todas as cores podem escolher de que cor querem ser.
3 comentários:
Muito bom Sue, você deveria participar de concursos de poesias e poemas. Com certeza ganharia alguns. Parabéns!
Muito bom! Rebeca me indicou e gostei mt! Bj
Puxa! Cê comentou lá e eu cheguei com esperança de ler aqui...
Bjs, lindona!
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